quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dez fatos interessantes sobre o curso e a carreira de Direito

Para conhecer mais sobre a carreira e o curso de Direito, Thiago Marrara (professor de Direito Administrativo, Ambiental e Urbanístico da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo – USP), lista dez fatos interessantes sobre a área. Confira!


1. É preciso gostar de ler
O material de trabalho do estudante de Direito é a linguagem e as leis. É importante gostar de ler, escrever e de se aprimorar sempre. O Direito é dinâmico, justamente porque lida com a realidade e com as pessoas. É preciso se atualizar constantemente.

2. A escrita é importante
É preciso tomar cuidado para não se deixar influenciar pela imagem que o cinema passa sobre a profissão. Muitos filmes americanos com histórias em tribunais mostram o advogado falando sem parar, exaltado, mas isso é o modelo americano. No Brasil é diferente, tudo é muito escrito.
3. O Direito lida com o conflito
Outra característica importante do estudante é a combatividade, pois o Direito lida diretamente com o conflito; o trato com as pessoas e o gosto por questões de humanidades também contam.

4. O curso tem duração de cinco anos
Esse é o tempo que você levará, no mínimo, para se formar. Os cursos são diurnos ou noturnos na maioria das universidades, mas também podem ser integrais.

5. A maioria das disciplinas são teóricas
As aulas abordam questões de humanas, como Filosofia e Sociologia. Treina-se também a parte da oratória, com seminários onde estudantes apresentam um tema e exercitam fala e argumentação.

6. O estágio é obrigatório
Todo estudante precisa estagiar. Para ajudá-los, as universidades costumam ter convênio com fóruns, por exemplo, onde os alunos podem trabalhar.

7. Há diferentes caminhos depois da graduação
Se você quer seguir na área acadêmica, pode fazer mestrado e doutorado. Outro caminho são as especializações, cursos de um ano e meio de duração com conteúdo mais específico, como Direito Empresarial e Direito Econômico.

8. Só o diploma universitário não basta
Não se consegue ser advogado, juiz ou promotor apenas com o diploma da universidade. É preciso passar por provas, como da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do Ministério Público (para quem quer ser promotor).

9. Várias carreiras só podem ser seguidas por quem cursou Direito
Advogado, procurador (o advogado de um município, estado ou da União), promotor de justiça, magistratura (juiz), delegado de polícia, tabelião e professor de Direito são áreas que exigem o diploma do curso. Já outras não são exclusivas, mas quem fez o curso tem uma boa base, como diplomata e administrador público.

10. Há demanda por professores
Com a criação de novas universidades e cursos de Direito, professores estão cada vez mais requisitados. Quem seguir a área acadêmica pode ter boas chances no mercado.


Fonte: Guia do Estudante

terça-feira, 29 de abril de 2014

Veja (e evite) 10 erros comuns de português na hora de escrever uma redação

Saber argumentar e ser coerente é essencial para um bom texto. Mas, segundo a professora de redação do Cursinho do XI, Vivian D’Angelo Carrera, o maior problema das redações da maioria dos alunos ainda são os erros gramaticais.
Ela listou os dez mais comuns para você ficar atento na hora da prova:

Erros ligados à semelhança sonora:
1. “Isso não tem haver” no lugar de “Isso não tem a ver”.

2. “Ele não sabe lhe dar com o problema” em vez de “Ele não sabe lidar com o problema”.


3. “As pessoas encontrão situações complicadas” no lugar de “As pessoas encontram situações complicadas”.

4. “A situação foi mau resolvida” e “ Ele é um mal elemento” no lugar de “A situação foi mal resolvida” e “ Ele é um mau elemento”. (“Mau” é o oposto de “bom“; “mal” é o oposto de “bem“. Na dúvida, troque a palavra pelo seu oposto e veja qual se encaixa melhor).

5. “O governo não investe como deveria em educação, mais cobra muitos impostos” em vez de “O governo não investe como deveria em educação, mas cobra muitos impostos”.
Outros erros do tipo: consiente (consciente), siguinificar (significar), extresse (estresse), supérfulos (supérfluos).
Há também os erros envolvendo junção de elementos: incomum (em comum), concerteza (com certeza), encontra partida (em contrapartida), apartir (a partir), porisso (por isso).

6. Erros causados pelo mau uso das regras gramaticais:
Uso do onde (pronome relativo de lugar) ligando ideias que não têm a ver com lugar.
“A amizade é algo presente na vida de todos, onde muitos se esquecem disso”.

7. Mau uso dos pronomes demonstrativos
“É necessário conhecer as próprias limitações. Isto deve ser feito aos poucos”. (O correto seria isso, por fazer referência a uma ideia anteriormente apresentada. “Isto” deve ser usado quando se refere a uma ideia que será apresentada em seguida).
“A população conhece os problemas do Brasil, e a mesma também sabe como resolvê-los. (Apesar de muita gente usar, o pronome mesmo não pode substituir um substantivo. O correto seria “A população conhece os problemas do Brasil, e ela também sabe como resolvê-los.”).

8. Erros de concordância com verbos que não permitem o plural ou uso de singular quando o verbo deve ir para o plural.
“Fazem dois anos que ninguém resolve o problema.” (Os verbos fazer e haver, quando indicam tempo cronológico, não se pluralizam).
O correto seria: “Faz dois anos que ninguém resolve o problema”.
Encontra-se saídas” em vez de “Encontram-se saídas”. (Neste caso, o verbo concorda com o sujeito. Na dúvida, veja se dá para usar a voz passiva: “Saídas são encontradas”. Se for possível, o verbo deve ir para o plural).
Obs.: O verbo ter, para concordar com o sujeito plural, recebe acento circunflexo.
As pessoas têm o direito de votar.

9. Erros de regência
“Desigualdade social implica em desemprego” em vez de “Desigualdade social implica desemprego”. (Implicar é transitivo direto no sentido de acarretar).

10. Pleonasmo
“Aconteceu uma manifestação dez dias atrás, então é necessário criar novas saídas para as discussões.” (Ou se usa há ou atrás. Criar e novas também trazem a mesma ideia, então o certo seria usar apenas uma das duas).

domingo, 27 de abril de 2014

6 dicas para ler mais livros

 Você consegue reservar tempo para ler ou sente que não faz isso tanto quanto gostaria? Além das obrigações do dia a dia, existe muita coisa legal disputando o nosso tempo e atenção – videogames, séries, filmes, internet, compromissos com os amigos. Por mais que gostemos de livros, conseguir tempo para eles pode ser um desafio.
Aproveitando que nesta semana comemoramos o Dia Mundial do Livro (em 23 de abril), resolvi compartilhar com vocês algumas práticas que me permitem manter uma boa rotina de leitura. Se tiverem outras para compartilhar, deixem nos comentários!

1- Reserve um período do dia para ler (e leia mesmo) 

        Se você não lê porque fica esperando a hora em que não vai ter nenhum outro compromisso, está no caminho errado. Ainda mais se não for tão fã assim de leitura, pois todas as outras atividades vão parecer mais interessantes que o livro. Eu já tive esse problema de esperar a “hora certa” também, mas descobri que, enquanto encarasse a leitura como uma tarefa menos importante do que outras (embora eu a preferisse sobre todas elas), não conseguiria terminar meus livros nunca. Sem contar os dias em que chego cansada do trabalho e só quero dormir. Mas, mesmo nesses casos, eu nunca ia dormir cedo – sempre acabava me distraindo e perdendo um número ridículo de horas jogando Candy Crush ou vendo TV. A solução que eu encontrei foi reservar um horário mais ou menos fixo para ler, todos os dias. No meu caso, é um pouco antes de dormir. E é importante manter esse período como algo sagrado: vá para um lugar silencioso, desligue a TV, deixe o celular ou qualquer outra coisa que o possa distrair longe.
Não se preocupe em estabelecer uma quantidade específica de minutos: algumas vezes, o livro vai te prender e você vai ficar lendo por horas; outras, vai estar tão cansado que só conseguirá ler por cinco minutos antes de cair no sono. O que importa é a regularidade: melhor um pouquinho a cada dia do que passar horas lendo, mas só fazer isso uma vez por ano. (Aliás, isso vale para qualquer outro projeto pessoal). Sem contar que, lendo todo dia, você vai manter a história fresca na cabeça e, além de criar uma conexão maior com ela, não vai precisar recapitular o que já leu – o que atrasa MUITO a leitura. E isso também o deixará mais motivado.

2- Compre e/ou pegue emprestado mais livros do que consegue ler
          É comum ouvir de leitores entusiastas frases como “Comprei tanto livro que nunca vou conseguir ler tudo!” ou “Tenho livros que ainda nem tirei da embalagem”. Embora essas coisas possam até ser ditas com uma culpa sincera, isso definitivamente não é motivo para se envergonhar. O mesmo vale para quem pega livro emprestado. Quando estava na universidade, eu ia toda semana à biblioteca e chegava a pegar dez livros de uma vez (era o número máximo permitido). Embora não conseguisse ler todos por completo, essa foi a época em que mais li na vida. É claro que você não precisa exagerar (pegar dez de uma vez não é uma boa ideia se você precisar se equilibrar em um ônibus com eles depois), mas saber que há livros esperando por você é um grande estímulo para a leitura. Querer ler, mas pensar que ainda será preciso ir atrás de um livro legal pode dar preguiça e há ainda o risco de você se distrair no caminho.


3- Vá a feiras de livros 

 Feiras de livros são oportunidades ótimas para ajudar você a montar uma biblioteca particular e conhecer livros e autores novos. A da USP, que acontece todo fim de ano, reúne dezenas de editoras e todos os livros são vendidos com pelo menos 50% de desconto. Muitas outras universidades fazem eventos parecidos. Vale a pena dar uma procurada no calendário da sua cidade e reservar um dinheirinho para fazer uma boa compra nessas ocasiõene







                                                                                                                             4- Leia mais de um livro por vez
                                                            
 Ter foco é bom, mas também precisamos ser flexíveis. E isso se aplica à leitura. Por mais que gostemos de ler, nem sempre temos vontade de encarar aquele livro específico. Às vezes estamos mais para uma leitura filosófica, outras vezes preferimos ler sobre ciência ou queremos fugir da realidade com um pouco de literatura fantástica. A menos que você precise ler determinada obra para a escola ou algo do tipo, não há problema em ir atrás de um livro que agrade você naquele momento. Há dias em que eu não estou com energia para encarar algo no nível do “Grande Sertão: Veredas”, e sei que insistir só me faria perder tempo, porque eu ficaria me distraindo. Mas isso não significa que eu não consiga ler um livro mais leve – e é o que eu faço. Só tente não desistir dos outros livros: mantenha o compromisso de terminar os que você começa a ler. O que nos leva para o próximo item.

                                                     5- Comprometa-se a ler determinado número de páginas antes de desistir de um livro

Eu já vi muita gente desistindo de livros muito bons porque não gostaram das primeiras páginas. E isso parece especialmente comum em se tratando de clássicos da literatura, muitas vezes porque a linguagem usada é mais complicada, ou porque já começamos a leitura cheios de expectativas ou preconceitos. A verdade é que, pelo menos para mim, quase nenhum livro é realmente legal desde o começo. E leva um tempo (às vezes maior, às vezes menor, dependendo da obra e do nosso nível de concentração) para nos acostumarmos com a linguagem e a personalidade do narrador. Mas um spoiler: você se acostuma. E, se perceber que não rola, certifique-se de ter tentado de verdade. Para isso, sugiro adotar a “regra das 50 páginas” (ou algum outro número razoável que você prefira). Ela consiste em só desistir de um livro depois de ler esse número mínimo de páginas. Até lá, a história já se desenvolveu um pouco e você teve tempo para se envolver com a obra (a menos que você esteja lendo, sei lá, Hemingway ou Dostoiévski – dois autores que, não entendam mal, eu realmente amo, mas as histórias muitas vezes são difíceis de engatar. No caso deles, eu recomendo aumentar o número mínimo até que comece a curti-los também). Ao fim desse período de teste, você pode decidir, sem culpa, se quer seguir em frente ou não.

                                                                                                                    6- Carregue sempre um livro na mochila 

Perdi a conta de quantos livros eu já li dentro de um ônibus quando morava mais longe do trabalho e da faculdade. Num passado mais simples, antes de quase todo mundo ter um smartphone, era muito comum ver pessoas lendo no transporte público ou em filas e salas de espera. Que tal pegar um livro em vez de ficar trocando mensagens ou olhando o feed das redes sociais? Muitas vezes, quando eu sei que a espera vai ser longa, até levo mais de um livro para poder escolher aquele em que me concentro mais.

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Sete sinais de que você corre o risco de se tornar hipertenso

Além da herança genética, outros hábitos favorecem o surgimento da doença que atinge 40 milhões de brasileiros

No dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado neste sábado (26), o alerta se repete: pressão alta é coisa séria e deve ser tratada. Só no Brasil são 40 milhões de hipertensos: cerca de 25% da população.
E, apesar de a maior culpada pela hipertensão ser a herança genética, há outros fatores que podem desencadear o problema. Veja quais são:

1. Genética - como já dito, ela representa 90% dos casos de hipertensão arterial. Para quem tem familiares hipertensos, é bom aferir a pressão com regularidade, além de manter bons hábitos alimentares e fazer exercícios físicos. A falta disso pode aumentar ainda mais a pressão.
2. Idade - quanto mais idade a pessoa tem, maior o risco de desenvolver pressão alta. Isso acontece porque as artérias ficam mais rígidas, o que não permite que elas se flexibilizem para que o sangue flua normalmente.
3. Gênero - até os 45 anos de idade, os mais afetados pela hipertensão são os homens. Depois disso, até os 64 anos, o risco entre mulheres e homens fica igual. Depois dos 64, as mulheres que saem na frente: ficam sendo as mais propensas a ter pressão alta.
4. Sedentarismo - a falta de exercício físico regular aumenta o risco de ter pressão arterial fora do padrão. Praticar exercícios pode ajudar a diminuir a pressão.
5. Sal (ou sódio) - a ingestão excessiva de sal (acima de 2000mg de sódio por dia, ou 5 gramas de sal) faz com que haja retenção de líquidos. Com o aumento do volume sanguíneo, a pressão dentro das artérias aumenta e o coração é obrigado a trabalhar fora da sua capacidade normal.
6. Obesidade - o aumento de peso, a médio e longo prazo faz com que o sistema nervoso simpático seja estimulado, que faz contrair os vasos, que resulta na hipertensão.
7. Álcool - bebidas alcoólicas fazem a pressão arterial aumentar consideravelmente. O ideal é não abusar, e não deixar que o consumo seja regular.
*Com informações do NYT